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e vales fluviais, entre outros, recomenda-se inclusive a impermeabilização
da base dos pisos térreos, pela aplicação de mantas asfálticas ou produ-
tos específicos para essa finalidade.
Quando especificados para ambientes internos, os hidro-óleo repelentes
devem ser aplicados somente após o assentamento das placas e com o
revestimento já absolutamente seco, respeitando-se o tempo de cura das
argamassas de fixação e rejuntamento. Tanto em ambientes internos
quanto externos, é necessário observar a vida útil apontada pelos fabri-
cantes para os diferentes hidro-óleo repelentes disponíveis no mercado,
visando à sua periódica reaplicação.
Além disso, o uso de hidro-óleo repelentes só pode ser efetuado median-
te testes preliminares em amostras da rocha objetivada, com o acaba-
mento de face especificado na obra ou projeto. Pode-se assim observar o
resultado da impermeabilização e eventuais alterações cromáticas impos-
tas ao material, para seleção do produto mais adequado.
De forma geral, recomenda-se que o uso de hidro-óleo repelentes seja,
portanto, reservado para rochas nas quais se potencializa o contraste cro-
mático dos manchamentos produzidos por infiltração de líquidos e solu-
ções pigmentantes, bem como para rochas expostas a substâncias quimi-
camente agressivas.
Em virtude da inexistência de estudos específicos sobre riscos para a
saúde humana, pelo contato contínuo com a pele ou alimentos, não se
recomendaria a aplicação de hidro-óleo repelentes em tampos de pia de
cozinha, mesmo considerando-se que nestes tampos são manuseados,
de modo convencional, produtos quimicamente agressivos (detergentes,
frutas cítricas, óleos e gorduras, etc.).
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