Page 20 - ABIROCHAS
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ROMANEIO PARA
ENTREGA NA OBRA
1. Os produtos fabricados normalmente são únicos. Cada item de uma obra
possui uma infinidade de desenhos. Um condomínio com 7 torres, 28 andares e 4
apartamentos por andar, pode possuir 6 tipos de bancadas por apartamento.
Assim, nele teríamos 4.704 itens que poderiam, em tese, ser padronizados. Mas
normalmente são diferentes. Não se encontram 10 bancadas iguais no
comprimento, largura e posição da cuba. Isso leva a um sistema de romaneio
diferente, impedindo o uso inicial do código de barras.
2. Tudo começa com um projeto que gera o pedido e define o material. Quando
não há, deve ser produzido um desenho básico a ser conferido no local, pois toda
obra e local têm pequenas diferenças. Fazemos assim, um desenho final que tem
a peculiaridade de ter peças que são montadas na produção, como é o caso do
engrosso e saias, por exemplo, e peças que vão soltas, como os frontões. Estas
peças devem constar no desenho e em uma planilha que descreve cada uma,
com o material, nome, dimensão, obra, ambiente a ser instalado, andar e
apartamento, no caso de serem repetitivos.
O ideal é que cada peça seja representada por 3 desenhos (planta, vista e corte)
e, quando possível, uma perspectiva (Fig. 6, 7 e 8). Esse número de desenhos
pode ser simplificado, desde que um único desenho consiga informar todos os
dados necessários. Por isso, cada desenho deve ser o mais detalhado possível,
para evitar erros na fabricação. Principalmente nas peças mais elaboradas ou
complexas.
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