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Hidrofugação natural.
Foto: Maria Heloisa Frascá
Silanos: caracterizam-se pela transparência, ausência de formação de filme, baixa
viscosidade e o menor tamanho de molécula entre os derivados de silicone. No entan-
to, é bastante volátil, fazendo com que uma importante parcela do material não seja
aproveitada (em torno de 40% de sua massa inicial).
Siloxanos: comparativamente aos silanos, possuem uma energia superficial cerca de
10% inferior, maior reatividade e menor tempo para formação da superfície hidro-
fóbica.
Silanos/siloxanos: são, então, produtos da mistura desses dois tipos de hidrofugan-
tes, e os mais comercializados. Para aplicação em granitos, que têm menor dimensão
de poros, predominam os silanos, enquanto em superfícies muito porosas, como os
arenitos, predominam os siloxanos (Maranhão; Loh, 2010). Outra vantagem é que
essas misturas são, geralmente, de base aquosa, sendo assim menos agressivas à
saúde e ao meio ambiente.
Hidro-óleo-repelentes: a ocorrência de manchas, a partir do contato com substâncias
oleosas ou gordurosas, constitui grande preocupação entre os usuários de rochas
ornamentais. Entretanto, até o momento, os hidro-óleo-repelentes não têm sido capa-
zes de proteger totalmente a rocha da penetração do óleo após várias horas de conta-
to. Recomenda-se, assim, que o óleo seja removido da superfície da rocha o mais
rapidamente possível, antes que a ação repelente do produto seja diminuída e que
ocorra a penetração na rocha, configurando o manchamento.
Nota: após a aplicação de hidrofugantes, a limpeza e os tratamentos subsequentes
devem ser cuidadosamente planejados, pois a superfície da rocha poderá apresentar
comportamento distinto do anterior.
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