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FACHADAS

Antigamente rochas de qualquer tamanho, incluindo as grandes placas, eram assentes
em fachadas externas com argamassas convencionais feitas na própria obra com
cimento e barro. Assim, existem várias sujeitas à essa má fixação e presumíveis

infiltrações, além das eflorescências e possíveis e não raros episódios de
desprendimentos ou descolamentos. Aliado a isso, por não existir previsão de juntas de
dilatação, o movimento térmico gerado nas fachadas certamente aumentava esses
riscos.

Depois, visando melhorar a fixação, alguns construtores resolveram também fixar os
granitos nas fachadas com parafusos e buchas metálicas, além da argamassa. Isto
deixava resultados estéticos duvidosos em função da marca visível dos parafusos, além

de eflorescências e marcas do tempo que apareciam nos locais perfurados. Tal solução
melhorou a segurança, mas comprometeu a estética.

Com o aparecimento dos insertos metálicos (1980), os granitos de revestimento de
fachadas ficam fixos como uma lâmina independente, afastada da estrutura principal. As

peças em aço, que estruturam e mantêm o granito afastado, são chamadas de “inserts” e
a modalidade passou a ser conhecida como Fachada Ventilada ou Fachada Aerada.

Essas fachadas, podem ser executadas com
peças de granito de 2 cm ou 3 cm de espessura
e ficar entre 5 cm a 11 cm afastadas da estru-
tura. Esse afastamento cria um colchão de ar,

que ajuda no conforto térmico da edificação, na
sua acústica e deixa o revestimento não
susceptível a eflorescências e manchamentos.

A NBR 13707:1996, substituída pela NBR 15846:2010 da ABNT trata da execução de
fachadas de edificações com placas fixadas por insertos metálicos. Apesar de haver usos

com outros tipos de acabamento, aconselha-se o uso dos granitos polidos - de menor
porosidade e menor manutenção.

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