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a) Rochas silicáticas, silicosas e síltico-argilosas, do ponto de vista físico-
mecânico, mostram-se superiores às carbonáticas para revestimentos exter-
nos, pisos em geral e áreas de serviço;
b) Sob o mesmo prisma, as rochas carbonáticas e ultramáficas seriam por sua
vez idealmente especificáveis para interiores, com restrições aos pisos de alto
tráfego, às áreas de serviço e notadamente às pias de cozinha;
c) Em cidades litorâneas, reforça-se a inadequação das rochas carbonáticas
para fachadas e pisos, pelo ataque do aerossol marinho, que contém ácido
clorídrico e agride as fachadas, e pela abrasividade das areias de praia que se
fixam no solado dos calçados e riscam os pisos.
Os acabamentos apicoados,
flameados, escovados e levi-
gados, menos escorregadios,
são preferíveis aos lustrados
para pisos externos e com
tráfego de pedestres. Porém,
os acabamentos rugosos au-
mentam a superfície específi-
ca da face tratada e produzem
microfissurações, ampliando
assim a absorção de líquidos e
impregnação de sujeira. Para
diminuição do risco de escorre-
gamento em pisos de face lisa
de áreas externas, sugere-se
aumentar a abertura das juntas
e diminuir a dimensão indivi-
dual das placas.
Blue Jaguar
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