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PISOS ELEVADOS
A importância dos pisos elevados é crescente nas obras civis, sobretudo
porque ficam a alguns centímetros ou decímetros da base e possibilitam
que esse espaço seja aproveitado para a passagem de fios elétricos e te-
lefônicos, cabos de dados e voz, drenagem de água e outros utilitários.
Possibilitam também a rápida mudança de layout dos ambientes, por
serem facilmente desmontados e reinstalados em outros locais; prática
usual na maioria das edificações corporativas nos dias de hoje.
Os dois sistemas de pisos elevados com rochas, mais comumente
utilizados no Brasil, são os apoiados apenas sobre quatro suportes teles-
cópicos e os aplicados sobre painel plástico sustentado por nove suportes
telescópicos.
No primeiro, a placa rochosa é apoiada pelos quatro cantos em suportes
telescópicos (Foto 33), geralmente confeccionados com plástico injetado
de alta resistência. Neste sistema, a resistência à flexão e a espessura da
placa rochosa são determinantes para a segurança.
As espessuras utilizadas para as placas rochosas são geralmente de 2 ou
3 cm. Considerando que placas rochosas podem se quebrar durante o
tráfego de pessoas sobre o piso elevado, é recomendável que sejam
reforçadas, aderindo-se ao seu tardoz, utilizando resina epóxi, uma tela
de alta resistência (confeccionada, por exemplo, com fibra de vidro), co-
mo mostrado na Foto 34.
Tal tela, além de aumentar a resistência à flexão da rocha, constituirá um
fator adicional de segurança, uma vez que, mesmo ocorrendo ruptura da
rocha, a tela não rasgará e manterá colados a ela os pedaços de rocha
produzidos, prevenindo acidentes e ferimentos.
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